quinta-feira, 15 de julho de 2010

FESTIVAL COMPANHIA SATÉLITE 15 ANOS

CULTURA & LAZER


quinta-feira, 15 de julho de 2010 7:28

Cia Satélite comemora 15 anos

Thiago Mariano
Do Diário do Grande ABC

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Para celebrar seus 15 anos, a Cia Satélite - fundada pelo ator e dramaturgo Dionísio Neto - realiza mostra de repertório com apresentações, exposiçã

o fotográfica, leituras dramáticas e workshops. Tudo, a partir de hoje, em sua sede, o cabaré O Inflamável (Rua Maria Borba, 87, São Paulo. Tel.: 2533-8543).

"A companhia nasceu pela minha necessidade de escrever e interpretar um personagem que não existia em nenhuma dramaturgia que eu tinha visto até então, algo mais pop", conta Neto.

"Hoje, trabalhamos em três frentes. Uma delas é a encenação do que escrevo. Outra, a releitura de textos clássicos. A terceira é levar aos palcos novos autores, caso do novelista Walcyr Carrasco", completa.

Essas frentes serão exploradas no festival com apresentações de Seios - que faz parte da trilogia do amor, série de textos que Carrasco escreveu exclusivamente para a Cia Satélite -, Carta ao Pai, de Franz Kafka, e Desconhecidos, texto do próprio Neto.

Ainda, hoje, na abertura, a partir das 19h, será realizada a leitura dramática de Desamor, segundo texto da trilogia do autor global, que estreia em setembro. Em seguida, será aberta exposição de fotos de 25 trabalhos do grupo.

"A trilogia fala do lado obscuro do sexo, do submundo e da redenção. O Walcyr pega personagens undergrounds e mistura com tabus religiosos. Tem um estilo de texto e qualidade de desenvolver personagens que dificilmente se vê."

Carta ao Pai, que narra a correspondência que o traumático Kafka nunca enviou ao pai, preserva as características do texto, mas com levada moderna. "Gostamos de contemporaneizar clássicos. Respeitamos o dramaturgo, mas a parte cênica tem estrutura mais pop." A programação completa pode ser obtida no sitewww.companhiasatelite.blogspot.com



segunda-feira, 4 de maio de 2009

domingo, 26 de abril de 2009

OLERE! OLARA CRÍTICA

Olerê! Olará!
Passa o tempo e os solilóquios de Dionísio Neto, entremeados às suas narrativas, não perdem a força. Desde "Opus Profundum", eles são a prova dos nove de seu alcance como dramaturgo _e uma singularidade artística inusitada nestas praias.
"Olerê! Olará!", que evoca de modo tão consciente e aprofundado o teatro de revista, ainda lembra mais, ao menos para mim, aquela primeira e explosiva criação musical que aproximou teatro de hip-hop e da cena eletrônica.
Como antes, nem tudo neste novo espetáculo dá liga, mas o que dá enche de prazer os sentidos todos. E são pelo menos três descobertas no palco deste novo O Inflamável, "cabaré" em plena boca do luxo, mas a duas quadras do colo do Centro de Pesquisa Teatral de Antunes Filho.
A dramaticidade de Jeyne Stakflétt na personagem da "neovedete" Elisabeth Vitória Régia I escapa de vez da revista, já perto do final, para entrar nas viagens maiores do raciocínio de Dionísio. É a apoteose, por assim dizer.
Antes, Mayana Neiva como Carmen Rosa é a bela voz que garante ser este, de fato, um musical. E Giovanna Velasco, como Lulu Chuva de Prata no primeiro quadro e em outros, confirma que se trata de revista, revisão cômica da atualidade.

por NELSON DE SÁ
BLOG CACILDA

segunda-feira, 20 de abril de 2009